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V GT Catarina e I Encontro de Cultura Solidária

Se uma Gestalt é um todo de partes sem síntese, já em sua definição deparamo-nos com dois significantes, aparentemente opostos, os quais delimitam os desafios éticos, políticos e antropológicos da clínica em nossos dias: diferença e inclusão.  Cada dimensão ou figura em uma gestalt delimita uma diferença, e todas elas estão comunicadas de modo não coercitivo, de onde se segue que, em uma clínica gestáltica, não operemos a partir de finalidades ou princípios. E é em nome dessa forma anárquica de compreender o que emerge em uma experiência que a clínica gestáltica se propõe ao exercício da inclusão às diferenças que se apresentam como discursos diversificantes e formas de vida diferentes.  Mas quais são hoje as diferenças às quais a clínica pode acolher? Qual o sentido ético, político e antropológico do acolhimento enquanto um projeto clínico?

Estas foram algumas das questões que nortearam a quinta edição deste evento que, por sua qualidade e diversidade, já é uma tradição entre os que reconhecem, na Gestalt-terapia entendida como Analítica da Forma, um projeto de clínica ampliada com aplicabilidade no  SUS  e SUAS.

Nesse sentido, o V GTCatarina incluiu, como evento paralelo e contíguo, o 1º Encontro Cultura Solidária, no qual o Instituto Granzotto apresentou e debateu os sete produtos culturais realizados no âmbito deste que é o primeiro projeto que relaciona Artes Integradas e Saúde Mental aprovado pelo Ministério da Cultura e que se chamou Projeto Inclusão Psicossocial na Cultura. Além de convidados nacionais e internacionais de grande renome no campo da saúde mental, o encontro contou com a participação dos diferentes sujeitos envolvidos nas 100 oficinas em Artes Integradas realizadas entre os meses de agosto de 2013 e março de 2014. Tratou-se de participar à comunidade acadêmica e clínica os efeitos de inclusão psicossocial produzidos a partir do emprego das tecnologias de acolhimento à psicose desenvolvidos no Instituto Granzotto.

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